O campo de Cloud Computing é tão amplo, existem tantas possibilidades, que é comum que surjam questionamentos sobre o que é indicado para cada organização. A bem da verdade, a infinidade de recursos atrelado ao desejo de explorar todo o potencial da nuvem, pode acabar causando erros graves sobre as melhores opções.
Ao tentar adotar iniciativas em nuvem sem conhecimento, as empresas podem acabar:
- Negligenciando a segurança;
- Não realizando monitoramento adequado;
- Não criando processos bem definidos;
- Migrando todos os dados de uma vez;
- Ignorando as diferenças entre nuvens.
Para que seja compreendido o princípio dos tipos de nuvem, vamos explicar as principais diferenças entre elas. Vale lembrar que não existe “a melhor de todas” e nem receita pronta para o que vai dar certo. Por isso é importante avaliar cada caso. Confira!
O princípio da nuvem
O ponto de partida é entender que todos os tipos de nuvem partem do mesmo princípio. Elas possibilitam o acesso, execução de atividades e armazenamento de dados facilitado a partir da internet.
Toda nuvem possui recursos de computação escaláveis e são criadas com base em sistemas operacionais, uma plataforma de gerenciamento e um API. É possível adicionar vários recursos e explorar as possibilidades para obter maior eficiência.
Agora o que é necessário é entender o que diferencia cada uma delas. Veja!
Nuvem pública
Trata-se do modelo mais utilizado pelas empresas no mundo. Nesse caso, a infraestrutura e os serviços são oferecidos por terceiros através da internet pública. Os provedores dos serviços disponibilizam uma variedade de recursos virtuais normalmente com base no pagamento por uso.
Através de pools compartilhados e escalonáveis é possível que diversos clientes hospedem e implantem recursos e tenham acesso a serviços e ferramentas de gerenciamento. É muito utilizado por ser flexível a mudanças de carga de trabalho e demandas empresariais, e permitir que os clientes paguem apenas pela quantidade de recursos que utilizam.
Existem três configurações de distribuição de nuvem:
- Infraestrutura como um serviço (IaaS): O IaaS é a modalidade que oferece recursos Pay As You Go de computação, armazenamento e rede sob demanda. Exemplos: Microsoft Azure, Google Compute Engine (GCE).
- Plataforma como serviço (PaaS): Trata-se de um ambiente baseado em cloud fornecido por um provedor para desenvolver e fornecer aplicativos simples ou mais complexos. Exemplos: AWS Elastic Beanstalk, AWS RDS – Relational Database Service, Windows Azure Data Factory, entre outros.
- Software como serviço (SaaS): Forma de oferecer software e serviços por meio da internet. Os usuários subscrevem-se ao software e acessam através da web ou de APIs. Exemplos: Google Workspace, Dropbox, Salesforce.
Nuvem privada
A nuvem privada é um modelo de computação em nuvem em que o cliente possui acesso isolado a infraestrutura. Ela pode ficar hospedada em data center próprio ou em um provedor de nuvem privada.
A empresa que opta pela nuvem privada geralmente fica responsável pelas operações acerca da nuvem, como se fosse uma infraestrutura local tradicional. Entre as atividades, necessárias, estão: upgrades, gestão de software de aplicativo, manutenções recorrentes e etc.
Um ponto positivo é que esse tipo de nuvem oferece recursos de segurança e privacidade através de firewalls específicos, garantindo maior proteção para dados sensíveis e confidenciais.
Nuvem híbrida
Como o próprio nome já deixa evidente, a nuvem híbrida une uma nuvem privada com um ou mais serviços em nuvem pública. Ela oferece maior benefício para quem precisa de flexibilidade e ao mesmo tempo controle de dados privativos.
Na utilização da nuvem híbrida geralmente a infraestrutura pública atua como uma plataforma de serviço (PaaS). E o gerenciamento é feito de forma unificada e com interconectividade entre as nuvens.
Para a adoção de uma estratégia de nuvem híbrida necessário que exista compatibilidade entre a privada e a pública. Essa proximidade vai impactar diretamente no bom funcionamento dos recursos.
Softwares em nuvem
O cloud computing é uma excelente estratégia se comparado ao modelo tradicional de armazenamento on premisse. Softwares em nuvem, por exemplo, além da facilidade de acesso, ainda contam com flexibilidade e escalabilidade a um custo mais vantajoso.
Essas aplicações em nuvem podem ser acessadas de qualquer dispositivo, vão ter mais segurança no armazenamento dos dados e maior compatibilidade com outras aplicações. Isso porque a nuvem vai permitir realizar integrações, sem a necessidade de servidores internos.
Para explorar as possibilidades que o armazenamento e até um software em nuvem podem oferecer, é necessário se aprofundar no que é melhor para a sua empresa dentro das possibilidades que o cloud pode oferecer. Conheça outros artigos sobre nuvem, dados, tecnologia e inovação no nosso blog.