Dados são fundamentais para as empresas que desejam se manter relevantes na era digital. Contudo, diante do enorme volume de informações geradas atualmente, manipular esses ativos pode ser cada vez mais desafiador. E é nesse contexto que a cultura data-driven surge como solução.
Hoje, para que as companhias possam analisar o desempenho e o rumo dos seus negócios, não basta somente coletar informações sobre seu público ou mercado. A fim de tomar melhores decisões e aumentar sua competitividade, todos os departamentos de uma organização devem desenvolver sua maturidade em dados.
Então, para que você possa entender melhor e aplicar esse conceito, criamos este artigo. A seguir introduziremos o que é cultura data-driven, como ela funciona na prática e quais seus benefícios imediatos e em longo prazo. Confira.
O que é Data-driven?
Tomar decisões que afetam a direção das estratégias de negócios sempre fez parte da rotina de uma organização. Apesar disso, com as rápidas mudanças promovidas pela transformação digital, a frequência com que essas decisões são tomadas aumentou significativamente.
Nesse novo cenário, o conceito de data-driven ganhou mais força. O termo, da tradução “orientado a dados”, diz respeito a uma abordagem na qual as empresas buscam ser mais estratégicas por meio da análise e interpretação de informações coletadas.
Dessa forma, uma companhia que desenvolve uma cultura data-driven visa eliminar “achismos” para se tornar mais relevante em seu nicho. Afinal, passa a utilizar dados para orientar suas ações e, assim, consegue otimizar processos internos ao mesmo tempo que desenvolve uma cultura centrada no cliente.
4 pilares de uma cultura data-driven
Para entender como funciona uma cultura data-driven na prática, é preciso mencionar quatro pilares fundamentais que permitem às empresas tomarem decisões fundamentadas e mais assertivas. Confira.
Pessoas
Os colaboradores são parte essencial de qualquer cultura ou filosofia implantada em uma companhia. Isso porque, serão eles os responsáveis por colocar as novas ações em prática. Da coleta ao armazenamento de dados, todos os funcionários precisam ser treinados para adotar os novos processos de uma abordagem data-driven.
Além disso, também cabe aos líderes das organizações contratar especialistas em ciência de dados e estruturar departamentos analytics para que as análises sejam feitas com mais profissionalismo e eficiência.
Processos
Além das pessoas, uma nova cultura passa por criar processos que permitam desenvolvê-la de maneira organizada. Assim, para adotar uma abordagem data-driven é fundamental criar políticas de segurança e compliance que permitam aos colaboradores tratar os dados sem maiores riscos.
E como dito anteriormente, vale reforçar que é papel da companhia educar as novas normas e processos que serão seguidos por meio de treinamentos acerca da cultura data-driven.
Dados
Diante de tantas fontes de dados, cabe às companhias definirem as mais relevantes para o seu negócio. Durante esse processo, é fundamental ter metas claras, assim fica mais fácil descobrir quais as principais informações a serem coletadas.
Diversificar as maneiras e os canais em que são adquiridos esses ativos também ajudará a fornecer insights valiosos. Ferramentas analytics, pesquisas de mercado, e ações de marketing em meios digitais ou offline são bons exemplos de fontes de dados.
Tecnologia
Com o alto volume de dados gerados atualmente, tecnologias de análise e automação assumem um papel fundamental na execução das estratégias data-driven. São elas as encarregadas por centralizar e estruturar as informações coletadas.
Na prática, soluções tecnológicas, como inteligência artificial, Big Data, RPA e sistemas de gestão permitem agilizar processos, aumentar a produtividade dos colaboradores, reduzir erros e, consequentemente, os riscos inerentes às decisões orientadas a dados.
Vantagens que a cultura data-driven traz às empresas
Para alcançar a transformação digital e se destacar no mercado atual, os dados são fundamentais. Apesar disso, muitas organizações ainda não utilizam esses ativos a seu favor.
Por isso, a fim de ajudar a sua empresa a dar os primeiros passos em busca da sua maturidade em dados, trouxemos algumas estatísticas que comprovam os benefícios da cultura data-driven. Confira.
Melhora a relação com os clientes
Ações orientadas a dados são úteis tanto para aquisição quanto para a retenção de clientes. Segundo um estudo da consultoria americana McKinsey & Company, companhias data-driven são 23 vezes mais propensas a fechar novos contratos e até 19 vezes mais lucrativas.
Afinal, com os dados corretos em mãos, as empresas conseguem analisar as principais dores, dúvidas e motivações de seu público a fim de proporcionar uma melhor experiência a eles durante toda sua jornada de compra.
Redução de custos operacionais
De acordo com uma pesquisa realizada pela BARC Research, organizações que adotam o Big Data reduzem seus custos operacionais em até 10%.
Esse resultado, por sua vez, está diretamente associado a outra pergunta desse mesmo estudo, a qual concluiu que 54% dos entrevistados obtiveram um melhor controle sobre seus processos organizacionais através do uso dessa tecnologia.
De modo geral, isso significa que a cultura data-driven proporcionou aos gestores uma visão ampla sobre processos internos e externos, o que permitiu identificar gargalos e oportunidades que pudessem otimizar os custos da companhia.
Torna a empresa mais competitiva
Quanto mais decisões orientadas a dados uma empresa tomar, mais estratégica e competitiva ela se tornará. Afinal, reforçando o que já foi dito nos tópicos anteriores, a partir dos dados é possível conhecer seu público, identificar tendências e otimizar processos.
Em outras palavras, para identificar as melhores oportunidades de mercado e crescer além dos benchmarks, é preciso adotar uma cultura data-driven. Comprovando isso, a Forrester estima que companhias orientadas a dados aumentam seu faturamento em até 30% ao ano.
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