Certamente você já ouviu falar sobre inteligência artificial (IA) e como essa área está evoluindo nos últimos anos, mas você sabe como ela pode contribuir para o avanço da saúde?
Nesse artigo, você vai entender como soluções de IA estão melhorando e apresentando novas possibilidades para a área da saúde. Acompanhe!
A inteligência artificial chega à saúde
Com os avanços tecnológicos, nunca se produziu tantos dados e, para dar conta de tanta informação, a ciência tem recorrido cada vez mais ao uso de inteligência artificial.
Na medicina, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já considera a IA como uma grande promessa para melhorar a prestação de serviços de saúde em todo mundo. Para a organização, ela pode ser utilizada para melhorar a velocidade e precisão do diagnóstico e triagem de doenças, auxiliar no atendimento clínico e fortalecer a pesquisa em saúde e o desenvolvimento de medicamentos. Além de apoiar ações de saúde pública, como vigilância sanitária e gestão de sistemas de saúde.
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Quais são as possíveis aplicações?
Por definição, a Inteligência Artificial em medicina consiste no uso de todo aparato tecnológico que, analisando um grande volume de dados e seguindo algoritmos definidos por especialistas, são capazes de propor soluções para problemas e auxiliar o trabalho de profissionais da saúde. Conforme o Nexo Jornal, em parceria com o IEPS (Instituto de Estudos para Políticas de Saúde), algumas das aplicações de maior relevância são:
1. Machine learning (ou aprendizado de máquina): consiste em uma técnica estatística que utiliza algoritmos para analisar dados e encontrar padrões e insights. Na saúde, essa ferramenta é geralmente utilizada na medicina de precisão visando prever quais protocolos de tratamento terão sucesso em um paciente.
2. Deep learning (ou aprendizado profundo, em tradução livre): com a capacidade de analisar uma maior e mais complexa quantidade de informações em comparação aos algoritmos de machine learning, esse tipo de tecnologia pode ser usado para prever eventos clínicos relevantes a partir de dados coletados durante o atendimento em instituições de saúde.
3. Processamento de linguagem natural (PLN): baseada em algoritmos que analisam a gramática, semântica e sintaxe da linguagem humana, na saúde essa tecnologia pode ser usada para criar e gerenciar documentação clínica e de pesquisa.
4. Robôs: na medicina, os robôs podem ser usados para realizar procedimentos cirúrgicos pouco invasivos em diferentes especialidades médicas, sendo comuns em ginecologia, ortopedia e oncologia.
5. Automação de processos: uma opção mais acessível e de fácil uso, essa técnica tem sido adotada na gestão em saúde para realizar tarefas repetitivas, como atualização de registros e envio de lembretes aos pacientes.
Em conclusão, as aplicações da inteligência artificial (IA) na área da saúde estão apresentando novas possibilidades à forma como a medicina é praticada. A capacidade da IA de ser uma ferramenta de trabalho e analisar grandes volumes de dados, oferecer diagnósticos precisos, personalizar tratamentos e melhorar a eficiência dos sistemas de saúde está proporcionando, cada vez mais, benefícios e um novo paradigma para o setor.
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